- Qual é a sua cor preferida, mãe?
- Nenhuma.
- Insensível.
- Desculpa.



Às vezes eu é que me culpo por não ser igual a você, mãe.
Queria passar pelas coisas sem sentí-las.
- Eu não bebo café porque café me dói. Café na mesa me lembra de quando eu era obrigada a levantar cedo e assistir ao jornal da manhã com a minha família e eu era feliz... mas agora eu bebo sozinha. Café com leite na minha boca é mais amargo que essa água suja que você vai me servir.
A humildade é uma coisa estranha.
Quando você acha que a tem... já a perdeu.